16 de Julho de 2010

Matthew Bellamy, o frontman dos Muse, fala sobre o novo álbum em entrevísta à Daily Star.

Matt afirma já ter escrito algumas coisas que parecem ser um pouco mais "lamechas" que o habitual e que independentemente de que isso se torne num álbum inteiro ou não, se trata de algo diferente.

 

 

 

 

The Daily Star:


Mais uma vez, eles subiram o nível do jogo. Com o mais recente álbum The Resistance eles tornaram-se uma forte concorrência aos U2 em conquistar o título de melhor banda ao vivo do mundo. Mas na nossa entrevista exclusiva com a banda, no seguimento do seu headlining no concerto de Sábado, o líder dos Muse, Matt Bellamy é modesto acerca da sua posição.

'Ainda temos pelo menos 10 anos pela frente antes de chegarmos perto dos U2' diz o vocalista 'Eles têm sido uma inspiração para nós especialmente no que toca a concertos ao vivo.'

A banda foi supporting act de Bono e dos restantes elementos no ano passado - por isso, tiveram a oportunidade de convidar o The Edge (guitarrista dos U2) para actuar com eles not set do Glastunbury no mês passado. Matt explica 'Sentimo-nos mal pelo público quando os U2 tiveram que cancelar o concerto no festival, por isso decidimos tocar a "Where The Streets Have No Name". Mas eu não podia tocar a parte da guitarra, por isso decidi convidar o The Edge.'

 

'Nós agora consideramos a Irlanda uma segunda casa' Diz Matt. 'O Chris vive em Dublin com a família e muita da minha família é do norte, por isso eles vêm cá visitar-nos.'


'Nós vamos tocar o nosso set no Oxegen Festival. Temos concertos de estádios com "OVNIS" e plataformas rotativas e tantas outras coisas, mas não podemos trazer isso para os festivais por isso tentamos recompensar o público ao usar roupas estranhas e ao tocar setlists imprevisíveis.'

Famosos pelo seu espectacular design dos sets e pelos efeitos visuais, nós perguntamo-nos se a dependência da tecnologia não se torna por vezes um obstáculo. 'Oh Sim - nós já tivemos definitivamente a nossa partilha de Spinal Tap moments' diz Matt. 'Tal como nos nossos espectáculos em sala  fechada nós temos três plataformas que sobem cerca de seis, sete metros do chão. No início ficamos por detrás de uma cortina que depois se solta, mas nos primeiros concertos aquilo continuava preso em vez de caír. Num dos concertos, a cortina caíu e aterrou mesmo em cima da minha cabeça, por isso eu tive de tocar com um grande leçol em cima de mim, parecia um fantasma! Mas eu acho que os nossos fãs gostam quando nós nos embarassamos a nós próprios.'

Quando a conversa se vira em direcção ao próximo álbum, Matt explica as diferenças entre músicas mais recentes como a Knight of Cydonia e   mais antigas como a Sunburn. Ele diz: 'Nós temos tirado influências dos nossos concertos ao vivo ao tocar música que é relevante a um ambiente mais largo. Os pronomes mudaram de "mim" para "eu" e de "nós" para "nosso". Mas a minha vida pessoal mudou radicalmente no último ano, muitas coisas seguiram o seu rumo, por isso há uma possibilidade de voltarmos a fazer algo mais pessoal - Eu consigo sentir que esse passo já foi lido nas cartas. Eu já escrevi algumas coisas e elas parecem ser mais "lamechas" -  é basicamento menos orquestrado e mais  desmascarado  Mesmo que isso se aplique ou não no álbum todo, trata-se de uma matéria diferente.'

 


 

Fonte: supermassiveMuse

Inês Leal (tradução) - MusePT

publicado por muse.PT às 13:09

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